Comparative risks of chronic inahaled corticosteroids and macrolides for bronchiectasis

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 7 mar 2020

Comparative risks of chronic inahaled corticosteroids and macrolides for bronchiectasis


Título do Estudo


Comparative risks of chronic inahaled corticosteroids and macrolides for bronchiectasis

 

Fonte


European Respiratory Journal; 2019: 54 180-189.

 

Desenho do Estudo


Estudo coorte observacional envolvendo 618.303 usuários com um CID para bronquiectasias de um pneumologista e exclusão daqueles com diagnóstico prévio de fibrose cística, HIV ou transplante de órgãos. O estudo foi realizado entre 2006 e 2014 e, tinha como objetivo, comparar os resultados de duas terapias antiinflamatórias: terapia com corticoide inalatório (ICS) e  macrolídeos em monoterapia, em pacientes com bronquiectasias. O desfecho primário de interesse foi o risco relativo de infecção respiratória com hospitalização e, secundariamente, hospitalização por todas as causas (com ou sem infecção respiratória), mortalidade por todas as causas e exacerbação aguda em pacientes com bronquiectasias identificados no Centro dos EUA para Medicare e Medicaid Services (Medicare).

 

Mensagens do Artigo


O uso crônico de ICS estava associado a um risco aumentado de hospitalização devido a infecção respiratória em comparação com a monoterapia com macrolídeo  em pacientes com bronquiectasias. A coorte dos ICS que apresentava infecção respiratória aguda, história prévia de P. aeruginosa e hospitalizações anteriores por infecções, apresentou um risco relativo maior de hospitalização e morte em relação a mesma coorte dos macrolídeos. O risco não mudou no subgrupo com diagnóstico subjacente de DPOC. Apesar do uso comum de corticoides nessa população, nenhuma diretriz de tratamento de bronquiectasias publicada recomenda o uso de ICS na bronquiectasia, exceto quando indicado para tratar asma ou DPOC concomitante. O macrolídeo é um escolha melhor para aqueles com histórico de exacerbações de repetição (mais de 3/ano), na ausência de P. aeruginosa ou naqueles com infecção por P. aeruginosa que os antibióticos inalatórios não são eficazes ou tolerados.

 

Limitações do Estudo


O uso de dados baseado em declarações que limitam a capacidade de confirmar o diagnóstico de bronquiectasias e incluem sintomas ou gravidade da doença em nossos modelos de definição de exacerbação aguda. A população do estudo tem idade maior que 65 anos, podendo os resultados não serem aplicados em jovens com bronquiectasias e perfil de comorbidades diferentes.

 

Dra. Amanda Velten

Artigos |

Voltar



Empresas Parceiras



Atalho para à página do Facebook da empresa.