Early Use of Norepinephrine in Septic Shock Resuscitation (CENSER). A Randomized Trial

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 4 maio 2019

Early Use of Norepinephrine in Septic Shock Resuscitation (CENSER). A Randomized Trial


Título do Estudo


Early Use of Norepinephrine in Septic Shock Resuscitation (CENSER). A Randomized Trial

 

Fonte


American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine 2019 May 1;199(9):1091-1105.

 

Desenho do Estudo


Estudo duplo cego, randomizado, de um único centro conduzido com 310 pacientes com diagnóstico de sepse com hipotensão. Todos os pacientes receberam o tratamento para choque séptico conforme o Consenso Internacional para Manejo da Sepse Grave ou Choque Séptico de 2012. Dois grupos foram instruídos, cada um com 155 pacientes. Um grupo com início simultâneo de solução salina e de noradrenalina diluída em 250ml de soro glicosado 5% (dose a ser atingida de 0,05µg/Kg/min) e outro, com infusão simultânea de solução salina e de soro glicosado 250ml sem a noradrenalina. O desfecho primário foi o controle do choque definido pela pressão arterial média (PAM) > 65mmHg, com fluxo de débito urinário > 0,5ml/Kg/h por 2 horas consecutivas ou a redução do lactato sérico em 10% do valor basal.

 

Mensagens do Artigo


– A taxa de controle do choque séptico foi maior no grupo de início precoce da noradrenalina (76,1% vs 48,4%; Odds ratio 2,09-5,53; p<0,001), bem como houve uma menor incidência de edema pulmonar cardiogênico (22/155 pacientes vs 43/155 pacientes; p =0,004) e de novas arritmias (17/155 pacientes vs 31/155 pacientes; p = 0,03).

– Não houve diferença da mortalidade após 28 dias entre os dois grupos: 24/155 pacientes com noradrenalina vs 34/155pacientes com tratamento padronizado (p=0,15).

 

Limitações do Estudo


A rápida elevação da PAM apontava para a descoberta do grupo da noradrenalina. Assim, apesar da proposta do estudo ser duplo cego (paciente e médico) os grupos podiam ser identificados. Não houve controle de reposição de fluídos existindo uma variação entre os pacientes. A análise de mortalidade não pode ser adequadamente considerada pois não foi um desfecho primário e o estudo foi realizado em um único centro.

 

Prof. Rogério Rufino

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